25 de Agosto de 2014
O balanço do PO Algarve21 esteve em destaque no espaço da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional na FATACIL que encerrou ontem, dia 24 de Agosto, em Lagoa.
Durante os dez dias do certame uma programação diversificada, animação e entrevistas foram uma constante no stand. No último dos programas de rádio realizado no stand da CCDR, o gestor do PO Algarve21 David Santos afirmou que o actual quadro de apoio comunitário «foi preparado em 2006/2007, com a economia em crescimento», ou seja, «fez-se um programa operacional para uma conjuntura muito positiva. Mas a verdade é que, de 2007 a 2013, houve o inverso, houve uma retração da economia».
Por outro lado, «até 2012, não havia um acompanhamento contínuo das empresas. A partir de 2012, empenhámo-nos mais nessa missão de acompanhamento das empresas». E isso deu bons resultados. Em março de 2012, «entre as cinco regiões, estávamos em quarto lugar em termos de execução, hoje, em agosto de 2014, estamos em primeiro lugar na taxa de execução dos sistemas de incentivos no país. Isso, devido ao trabalho que fizemos, ao grande esforço das empresas, que também perceberam que o sistema de incentivo lhes poderia potenciar muitos negócios. A própria crise levou os empresários a perceber a vantagem de serem apoiados e de cumprirem as metas das candidaturas».
«Hoje, no Algarve, somos a primeira região do país na execução do sistema de incentivos, ou seja, no apoio a empresas. Fizemos isto em dois anos e quatro meses. É mérito das empresas e da equipa que temos na CCDR e que semanalmente vai às empresas perguntar se têm problemas e para apoiar e incentivar o cumprimento das metas», sublinhou David Santos.
Em termos de execução, «dos 208 milhões de fundo comunitário aprovados, temos neste momento executados 117 milhões, o que é uma taxa de execução de 67%. Queremos chegar ao fim do ano muito perto dos 80%.».
As entrevistas foram conduzidas pelos jornalistas Elisabete Rodrigues do Sul Informação e Pedro Duarte da Rádio Universitária (RUA FM). Para além do balanço e Resultados do PO estiveram igualmente em destaque os fundos europeus, o QREN, o «Made In Algarve», o «Portugal Sou Eu», os serviços de informação europeia do Centro Europe Direct, a Cooperação Transfronteiriça e a Dieta Mediterrânica.
David Santos referindo-se ao novo Programa Operacional para o Algarve para 2014 a 2020, afirmou: «primeiro aprovou-se o Acordo de Parceria» entre Portugal e a Comissão Europeia, anunciado a 30 de julho. Só depois disso é que «concluímos a nossa proposta de Programa Operacional, que agora está numa Consulta Informal na Comissão Europeia.
Se tudo correr como esperado no princípio de setembro, deve vir uma resposta ou o pedido de alguma pequena correção a fazer. Gostaríamos muito que, em fim de setembro ou, no máximo, na primeira ou segunda semana de outubro, tivéssemos o nosso Programa Operacional aprovado, para abrirmos concursos para que as empresas, municípios e associações empresariais possam concorrer».